domingo, 19 de junho de 2011

COMO FOTOGRAFAR PRODUTOS EM CASA!!!


Você tá querendo fazer a propaganda de um produto novo no mercado?, tá querendo montar o portfólio dos produtos da sua loja e não tem dinheiro pra chamar uma fotógrafo
? Eu tenho a solução dos seu problemas... Com algumas dica você pode fazer suas próprias fotos!

Vamos lá?

1 – Desligue o flash

Primeira coisa, desligue o flash da câmera. A iluminação feita pelo flash da câmera é uma luz direta e dura o que pode cria diversos reflexos (dependendo do produto) e deixar a imagem com um aspecto terrível e totalmente amador. Tente fotografar em locais claros, perto de janelas ou portas e desligue todas as luzes da sala. Dependendo do horário você conseguira uma luz suave e difusa o que valoriza as cores e suaviza as sombras.

2 – Remover distrações

Isso é obvio, mas precisa ser dito. Remova qualquer coisa na foto que não adiciona nada ao sentido / conceito da imagem. Obviamente, isso inclui qualquer tipo de confusão ou desordem que é de forma alguma relacionado com o produto, mas também, isso se aplica a elementos que você está tentado a acrescentar à imagem apenas por uma questão de criatividade. Algumas pessoas tentam de todas as forma agarrar a atenção do cliente, mas, tenha certeza, essa não é a melhor forma. Aqui também vale a regra: seja direto e claro.

3 – Faça as coisas de forma simples

Em 99% dos casos basta colocar o produto sobre um pedaço de tecido sem brilho (ou papel). Se possível, fotografe um pessoa utilizando o produto. Isso da mais vida ao produto e sem falar que isso faz com que o comprador tenha uma ideia de tamanho do produto que ele irá comprar. Mas nunca se esqueça que o foto é do produto e suas características.

Mas cuidado, mesmo que fotografe com pessoas sob um fundo branco tome cuidado para que o destaque esteja no produto. O cliente precisa olhar para a foto e ver o produto. Se por acaso quando você olhar a foto o seu olho não for diretamente para o produto, não tenha dúvida, refaça a foto.

4 – Use profundidade de campo para mostra detalhes do produto.

Tente trabalhar com aberturas baixas e jogue com a profundidade de campo para destacar elementos e características do seu produto. Como as pessoas não podem ver fisicamente o seu produto, precisamos ter certeza que iremos mostrar tudo que precisa ser mostrado.

sábado, 4 de junho de 2011

Como utilizar o ISSO !!

ISO

A escala padrão ISO mede a sensibilidade da película, ou seja, a resposta que determinada película tem à luz. Películas mais sensíveis têm valores ISO mais altos (ISO800, ISO1600) e têm uma resposta mais rápida à luz do que películas menos sensíveis (ISO100, ISO 200). Isto permite captar uma maior quantidade de luz em menos tempo, mas implica um sacrifício na qualidade final do registo, uma vez que as películas mais sensíveis captam mais "ruído" que as películas de ISO inferior. Por convenção, a fotografia digital utiliza a mesma escala de sensibilidade da fotografia tradicional. Esta escala é normalmente representada da seguinte forma:

ISO50 - ISO100 - ISO200 - ISO400 - ISO800 - ISO1600

Mais uma vez, cada valor é o dobro do valor que o precede, o que neste caso equivale ao dobro da sensibilidade.


Como é que isto tudo funciona?

Até agora limitei-me a analisar cada factor de forma isolada, mas estes factores só fazem sentido quando utilizados em conjunto. É aqui que o conceito do triângulo de reciprocidade entra em cena. É este triângulo que determina a relação entre cada um destes factores.

Vamos imaginar que estamos a fotografar numa situação bem iluminada, num dia de sol. Perguntamos a um profissional que fotografa ao nosso lado que valores está a utilizar e é-nos dada a indicação que devemos usar uma abertura de f/8, uma velocidade de 1/250 e um valor ISO de 400. Não nos vamos prender muito a estes valores, são apenas valores hipotéticos para compreendermos a regra das reciprocidades.

Assim, temos os seguintes valores:



Estes valores indicam que uma determinada quantidade de luz irá incidir sobre a película ou sensor digital com uma sensibilidade específica durante um intervalo de tempo. É a relação entre estes 3 factores que determina a exposição final.
Fazemos a fotografia com estes valores e, quando olhamos para o resultado verificamos que obtivémos uma exposição correcta, nem demasiado clara nem demasiado escura. Apesar disto, queremos experimentar fotografar com uma velocidade mais rápida. Queremos passar de 1/250 para 1/500.

Isto coloca-nos perante uma questão. Se com os valores anteriores obtivémos uma exposição correcta, quando alterarmos um dos valores vamos fazer com que essa exposição se altere. Se aumentarmos a velocidade de obturação teremos a mesma quantidade de luz a passar pela objectiva mas esta só irá incidir na película ou sensor digital durante metade do tempo. A nossa exposição ficará demasiado escura. Se optarmos pelo contrário e reduzirmos a velocidade de obturação a luz irá incidir na película ou sensor digital durante o dobro do tempo e a nossa exposição ficará demasiado clara.

Para que isto não aconteça, é necessário compensar a alteração que se fizer na velocidade de obturação com a abertura. Se vamos expor o sensor à luz durante metade do tempo precisamos do dobro da luz a entrar. Se vamos expor o sensor à luz durante o dobro do tempo precisamos de metade da luz a entrar. A esta compensação chama-se reciprocidade.

Poderemos ver esta reciprocidade nos quadros seguintes:



No lado esquerdo compensámos o facto de subirmos um f-stop na velocidade de obturação subindo um f-stop na abertura. No lado direito fizémos o contrário e descemos a velocidade de obturação, descendo a abertura na mesma proporção.



Nestas situações levámos o exemplo anterior aos extremos. No lado esquerdo subimos a velocidade de obturação em 3 f-stops e subimos a abertura em 3 f-stops. No lado direito fizémos o inverso, descendo a velocidade de obturação em 3 f-stops e descendo a abertura na mesma proporção.

Até agora temos alterado apenas os valores de abertura e velocidade. O que acontece se alterarmos o valor do ISO?



Neste quadro podemos ver o efeito de uma subida de 1 f-stop no ISO. Para manter a mesma exposição, quando subimos 1 f-stop no ISO temos de alterar também um dos outros valores. À esquerda subimos a velocidade de obturação e à direita descemos a abertura. Ambos os quadros mantêm o mesmo valor de exposição.



Da mesma forma, quando descemos o valor do ISO, temos de compensar com um dos outros valores. Para um ISO mais baixo e para a mesma abertura temos de utilizar uma velocidade mais baixa. Para um ISO mais baixo e a mesma velocidade temos de usar uma abertura maior.

A esta relação entre Velocidade, Abertura e ISO se chama o "Triângulo da Reciprocidade".

Este é um dos conceitos mais importantes na fotografia. Compreender esta relação e a forma como a mesma pode ser aplicada em situações reais é essencial para qualquer fotógrafo. Perceber quais os botões da máquina fotográfica nos permitem alterar estes parâmetros é secundário. Uma vez apreendido este conceito, ele é aplicável a qualquer máquina fotográfica.




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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Abertura do Diafragma




1. O que é uma abertura de diafragma?

Muito parecida com a íris dos olhos, que controla o tamanho da pupila dependendo da quantidade de luz, toda objetiva possui um diafragma interno, formado por uma série de lâminas metálicas, que abrem e fecham de acordo com a regulagem, originando uma determinada abertura.

Este "buraco" ajustável é um dps grandes responsáveis pela quantidade de luz que o filme recebe. Abrindo ou fechando a abertura do diafragma é possível aumentar ou diminuir a quantidade de luz que alcança a emulsão e, conseqüentemente, define o resultado.

As aberturas das lentes são medidas em f-stops, numa escala onde os valores são duplicados a cada f-stop. Este é um dos conceitos que mais confunde quem se está a iniciar na fotografia, por vários motivos. leia mais sobre F/Stop aqui: http://www.fotografarvenderviajar.com/aprendendo/como-entender-stops-e-exposicao-em-fotografia-digital

2. Pequenas e grandes aberturas, o que significam?

Pequenas aberturas são aquelas em que o buraco, produzido pelas lâminas do diafragma, é pequeno e grandes aberturas quando o orifício é maior.

Importante: as aberturas menores são as que apresentam os maiores números (f/11, f/16, f/22, etc) e as grandes aberturas são as designadas pelos menores (f/2.8, f/4, f/5.6, etc). Em princípio pode confundir, mas o motivo disso é que cada f/número é, na realidade, uma fração: como 1/8 (velocidade) é menor que 1/4, então f/8 originará um buraco menor do que f/4.


3. Como a abertura é controlada?

Em quase todas as câmeras é possível aumentar ou diminuir a abertura de diafragma, permitindo que entre mais ou menos luz pela objetiva. Algumas câmeras monoreflex (SLR) com sistema automático de exposição, ajustam a abertura automaticamente. Já nos modelos de controle manual, é o próprio fotógrafo que seleciona a regulagem mais adequada para o resultado que deseja.

Na maioria dos equipamentos, a seleção é feita por meio de um anel presente na parte de trás da objetiva, próximo ao corpo da câmera. Basta girá-lo até que o número de abertura desejada chegue a marca indicadora. No entanto, já é possível enontrar câmeras mais modernas, que permitem uma regulagem eletrônica com a ajuda de controles digitais - botões ou dials.


4. Como a abertura pode influenciar a profundidade de campo?

A combinação da abertura com a velocidade de disparo não afeta apenas a quantidade de luz mas, também, o quanto da cena ficará nítido na foto final.

A profundidade de campo, como é conhecida esta área, é a zona de nitidez aparente na frente e atrás do assunto em que a câmera está focalizando. Além da abertura, outros dois fatores podem influenciar a profundidade de campo: a distância focal da objetiva e a distância do motivo.

Na prática, aberturas pequenas (f/16, f/22) geram profundidades de campo extensas, com quase tudo nítido, enquanto grandes aberturas (f/4, f/2.8) fornecem áreas limitadas de nitidez, com apenas uma parte da cena em foco.



Por Isabela .

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Princípios Básicos da Fotografia !


Fotografar é fácil. Crescemos com a fotografia à nossa volta, com as máquinas de rolo dos nossos pais, com as máquinas que nos ofereciam, com as que comprávamos para ir de férias e que ficavam esquecidas numa gaveta o resto do ano. Tirávamos fotografias ao que queríamos recordar mais tarde, sem qualquer sentido estético ou artístico, da mesma forma que alguém pode utilizar um Moleskine para apontar a sua lista de compras, sem ter a noção que artistas como Picasso, Van Gogh, Hemingway e Chatwin utilizaram este mesmo bloco para tomar apontamentos que serviriam de base a algumas das suas obras. Tirávamos retratos, e era apenas isso que nos propunhamos fazer.

Deixar de tirar retratos e começar a fazer fotografia exige alguma preparação a vários níveis. Exige que se pretenda captar mais do que aquilo que nos aparece pela frente, exige que se tenha uma noção clara do que se quer transmitir com cada registo, exige uma cultura visual desenvolvida e exige um conhecimento das técnicas e do equipamento com que trabalhamos. Para muitos fotógrafos é muito fácil apreender estes conceitos e aplicá-los no dia-a-dia, mas para a grande maioria das pessoas que se tenta iniciar na fotografia este conjunto de conceitos é demasiado complexo.

Coloca a abertura a f/11. Agora foca para o infinito. Não te esqueças da regra dos terços. Cuidado com o horizonte, não o deixes inclinado. Tens velocidade suficiente para congelar o movimento? A que ISO estás? Devias usar um polarizador.

Isto é o suficiente para fazer qualquer um querer desistir e voltar aos retratos!

Imagine-se que estamos a aprender a conduzir. Concentramo-nos ao máximo em tudo o que fazemos. Pé na embraiagem, meto a terceira, tiro o pé devagarinho e vou acelerando gradualmente. Agora tenho de meter a quarta. Que é que faço? Meto uma segunda? Travo? (Isso só me faz lembrar uma pessoa : Meu irmão! rs rs)
Vamos andar constantemente a pensar nestas coisas enquanto não nos sentirmos à vontade com a nossa condução e enquanto não tivermos prática suficiente. Quando tivermos essa prática deixamos de pensar no que estamos a fazer, torna-se intuitivo. Quando conduzimos de Lisboa ao Porto não vamos a pensar nas mudanças ou na embraiagem, vamos a pensar em chegar ao nosso destino. O resto acontece naturalmente.

É assim que temos de fotografar. Não é possível desenvolver uma visão própria sem termos pleno domínio da ferramenta que utilizamos. Enquanto não deixarmos de pensar na embreagem não vamos conseguir tirar qualquer gozo da viagem.

Posto isto, é incrível o número de pessoas que possui uma máquina fotográfica e que não faz a mínima ideia de quais são os conceitos básicos da fotografia. Este tópico destina-se a essas pessoas. Vamos agora começar uma série de posts onde tentarei aqui explicar o que são para mim os princípios mais importantes da fotografia e a forma como eles interagem uns com os outros e, acima de tudo, como podem ser utilizados para captar a nossa visão do mundo que nos rodeia.



Por Isabela


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terça-feira, 3 de maio de 2011

Primeiro Post

      Nesse blog pretendo abordar varios temas dentro da
fotografia, com dicas, vídeos e comentários. Vou postar 
tambem algumas fotos que já fiz e alguns programas que
estou estudando sobre a fotografia em 360 graus.
Espero que gostem do blog e possam comentar, perguntar,
deixar dicas ou tirar dúvidas.

Adriano Amorim